O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez duras críticas aos Estados Unidos em um discurso na cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América, realizada em 20 de março. Ele denunciou as ‘agressões imperialistas’ dos EUA e afirmou que a América Latina se tornou um campo de batalha entre forças independentistas e as ‘forças obscurantistas estadunidenses’. Maduro ressaltou a determinação da Venezuela em lutar por sua soberania e paz, apesar das ameaças externas.
A escalada de tensões entre os dois países se intensificou após o governo Trump declarar que usará ‘toda a força’ contra Maduro, que é acusado de narcoterrorismo. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que Maduro não é um presidente legítimo e que os EUA estão prontos para agir militarmente contra o tráfico de drogas na região. Além disso, os EUA deslocaram três navios de guerra para o Caribe, aumentando a pressão sobre o governo venezuelano.
As implicações dessa situação são significativas, pois a Venezuela enfrenta uma crise interna e externa. O governo Maduro continua a buscar apoio de aliados como Rússia e China, enquanto lida com a crescente pressão dos EUA e uma recompensa de US$ 50 milhões por sua captura. A situação pode afetar a estabilidade regional e as relações diplomáticas entre os países envolvidos, refletindo um cenário complexo de rivalidades geopolíticas.