O ditador venezuelano Nicolás Maduro lidera neste fim de semana, dias 23 e 24 de agosto, o alistamento da população para integrar a Milícia Nacional Bolivariana. A medida ocorre em resposta às crescentes ameaças dos Estados Unidos, que incluem o envio de tropas e navios de guerra para a costa da Venezuela. Maduro anunciou que pretende convocar 4,5 milhões de milicianos armados com fuzis e mísseis para defender a soberania do país.
Durante o anúncio, Maduro enfatizou a importância da unidade cívico-militar como estratégia essencial para garantir a defesa nacional. Ele declarou: “Vamos nos alistar para estar na linha de frente em defesa da soberania nacional e da paz”. A vice-presidente Delcy Rodríguez também se manifestou, afirmando que a resposta do povo venezuelano será firme diante das ameaças dos Estados Unidos, que aumentaram a recompensa pela captura de Maduro para 50 milhões de dólares.
O alistamento está sendo realizado em 15.751 bases militares espalhadas pelo país e reflete um clima de tensão crescente entre a Venezuela e os Estados Unidos. A mobilização militar contra cartéis de drogas foi temporariamente suspensa devido ao furacão Erin, mas Maduro reafirma que a defesa da pátria é uma prioridade. O cenário atual levanta preocupações sobre possíveis desdobramentos na relação entre os dois países e o impacto na segurança regional.