Adolescentes de 14 e 16 anos no Paraná foram forçadas a produzir até 20 conteúdos sexuais por dia sob ameaças de seus pais. A madrasta foi presa na quinta-feira (21) em Curitiba, enquanto o pai continua foragido. As vítimas eram obrigadas a enviar até 10 vídeos diariamente, com prazos impostos pelos suspeitos, que utilizavam uma linguagem coercitiva e ameaçadora para garantir o cumprimento das exigências.
As investigações da Polícia Civil revelaram que as adolescentes eram cooptadas através de mensagens que misturavam misticismo e intimidação, criando um ambiente de controle extremo. Além da madrasta, uma segunda mulher foi detida em Cerro Azul por sua ligação com os números utilizados para solicitar e divulgar as imagens. Os suspeitos enfrentam acusações graves, incluindo coação e exploração sexual infantojuvenil, enquanto a polícia busca localizar o pai e identificar possíveis cúmplices.
Este caso alarmante destaca a vulnerabilidade das crianças e adolescentes em situações de exploração, levantando questões sobre a necessidade de proteção e intervenção em casos de abuso familiar. A polícia continua a investigar se o material produzido era comercializado em redes criminosas, intensificando a urgência em desmantelar essas operações e proteger as vítimas.