No último domingo (24), em Caldas Novas, Goiás, uma madrasta de 22 anos foi presa após agredir seu enteado de 11 anos. As agressões foram capturadas por câmeras de segurança, que mostram a mulher levando o garoto para o quintal e desferindo socos, fazendo com que a criança perdesse o equilíbrio e caísse no chão. A Polícia Militar foi acionada e constatou que a mãe do menino havia presenciado a cena, mas não tentou impedir as agressões nem chamou as autoridades.
Em depoimento à PM, a madrasta alegou que agiu movida pela suspeita de que o garoto estava estuprando uma menina. Durante uma festa na casa de uma amiga, ela percebeu a ausência do menino e, ao procurá-lo, acreditou que ele estava cometendo um crime. A mãe da criança corroborou a versão da agressora, afirmando que os tapas foram resultado de um momento de preocupação e raiva. No entanto, ela também apresentou um relato contraditório, dizendo que não estava presente durante as agressões e encontrou o filho já ferido.
O caso levanta questões sobre a responsabilidade parental e a proteção das crianças em situações de violência. A falta de intervenção da mãe durante as agressões e as declarações conflitantes podem ter implicações legais para ambos os adultos envolvidos. A situação destaca a necessidade urgente de abordar questões de abuso infantil e a importância de um ambiente seguro para as crianças.