O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou, no último domingo (3), sua posição sobre as tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos, afirmando que possui "limite de briga" e que não pode expressar tudo o que gostaria. As declarações foram feitas durante a posse da nova presidência do PT, liderada por Edinho Silva, onde outros membros do partido criticaram severamente o presidente americano, Donald Trump.
Lula adotou uma postura mais moderada, destacando a importância de manter um canal de negociação aberto, especialmente para discutir a retirada de produtos como café, frutas e carnes do pacote tarifário. O presidente recebeu um sinal positivo de Trump, que demonstrou disposição para dialogar com o Brasil. A expectativa é que essa conversa ocorra antes da implementação das tarifas, prevista para quarta-feira (6).
Além disso, o Brasil recebeu uma notícia favorável com a autorização de 138 novas empresas brasileiras para exportar café à China, o que pode ajudar a mitigar os impactos negativos do tarifaço no setor cafeeiro. Lula planeja um pronunciamento à nação após a entrada em vigor das tarifas, onde anunciará medidas de apoio às empresas afetadas pelas novas imposições tarifárias dos EUA.
O vice-presidente Geraldo Alckmin está liderando esforços para minimizar os danos antes da aplicação das tarifas, enquanto o país aguarda a definição dos setores que serão atingidos pela taxa de 50% a ser anunciada por Trump na próxima quarta-feira.