Na cúpula da OTCA em Bogotá, o presidente Lula defendeu a escolha de Belém como sede da COP30, destacando a necessidade de apresentar a verdadeira realidade da Amazônia e suas comunidades. Ele alertou que a descarbonização é uma necessidade urgente e que o povo amazônico será o primeiro a sofrer com os efeitos do aquecimento global. Contudo, essa mensagem de justiça climática se choca com os planos da Petrobras, que se prepara para liberar a exploração de petróleo na Margem Equatorial, levantando preocupações sobre a coerência das políticas ambientais do governo. Enquanto Lula promove a COP30 como um passo crucial para um novo sonho amazônico, a falta de uma Avaliação Ambiental de Área Sedimentar para as operações petrolíferas sugere um descompasso entre discurso e ação, colocando em dúvida o compromisso do Brasil com a preservação da Amazônia.