O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar nesta terça-feira (26) a postura do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a quem acusou de agir ‘como se fosse imperador do planeta’. Durante uma reunião ministerial no Palácio do Planalto, Lula enfatizou que o Brasil é um país soberano e não aceitará interferências externas, especialmente em relação às big techs americanas. Ele afirmou que essas empresas são patrimônio dos EUA, mas não do Brasil, e que qualquer atuação em território nacional deve respeitar a Constituição brasileira.
Lula também manifestou solidariedade ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, após os EUA revogarem seu visto, classificando a medida como ‘irresponsável’. Além disso, o presidente criticou Eduardo Bolsonaro (PL), acusando-o de articular pressões contra autoridades brasileiras nos Estados Unidos, o que chamou de ‘uma das maiores traições à pátria’ da história. O petista reiterou que o governo está aberto ao diálogo em questões comerciais, desde que em condições de igualdade.
Em sua fala, Lula abordou ainda conflitos internacionais, expressando a crença de que a guerra entre Rússia e Ucrânia caminha para um desfecho. Ele criticou o ‘genocídio’ na Faixa de Gaza e defendeu uma nova governança mundial capaz de lidar com crises humanitárias e financeiras. A reunião ministerial destacou a postura firme do governo brasileiro em relação à soberania nacional e suas relações internacionais.