Em uma reunião ministerial realizada em 26 de agosto de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou sua profunda preocupação com os conflitos internacionais, com ênfase na grave situação em Gaza. Durante o encontro, Lula destacou que a comunidade internacional falha em agir diante do que ele classificou como um ‘genocídio’, ressaltando o impacto devastador sobre as crianças na região, que enfrentam fome e violência. O presidente também comentou sobre a guerra na Ucrânia, sugerindo que o conflito está próximo do fim e que as potências envolvidas já reconhecem seus limites.
Lula criticou a fragilidade da governança global e a falta de respostas efetivas para crises humanitárias, afirmando que ‘ninguém toma atitude’ diante da gravidade da situação. Ele propôs mudanças na estrutura da ONU, defendendo um fortalecimento dos mecanismos internacionais e uma maior inclusão de países nos processos decisórios. Essa reforma, segundo ele, é essencial para garantir ações mais eficazes na prevenção e resolução de conflitos ao redor do mundo.
As declarações de Lula geraram reações, incluindo críticas do ministro de Israel, que o chamou de ‘antissemita e apoiador do Hamas’. A Alemanha também se posicionou, afirmando que não reconhecerá um Estado palestino. As palavras do presidente brasileiro refletem uma crescente insatisfação com a resposta global às crises humanitárias e a necessidade urgente de uma governança mais robusta e justa no cenário internacional.