Os fragmentos ósseos de Lucy, célebre ancestral humano de 3,18 milhões de anos, são exibidos pela primeira vez na Europa no Museu Nacional de Praga, a partir de 25 de agosto. Os fósseis desta Australopithecus afarensis foram encontrados na Etiópia em 1974 e revolucionaram a compreensão dos ancestrais da humanidade. Junto a Lucy, está Selam, um fóssil de uma menina Australopithecus que viveu cerca de 100 mil anos antes, ambos cedidos pelo Museu Nacional da Etiópia.
O diretor do Museu Nacional, Michal Lukes, destacou a importância dos fósseis, que são considerados entre as peças paleoantropológicas mais valiosas do mundo. A exposição “Human Origins and Fossils” (Origens Humanas e Fósseis) ficará aberta por 60 dias e visa promover a Etiópia como a terra da origem humana. Abebaw Ayalew Gella, diretor da Autoridade do Patrimônio Etíope, ressaltou que Lucy revolucionou o estudo dos ancestrais humanos por sua completude e antiguidade.
A presença de Lucy em Praga não apenas enriquece o acervo do museu, mas também provoca reflexões sobre a evolução humana e a história da espécie. A exposição é uma oportunidade única para o público europeu conhecer mais sobre os primórdios da humanidade e a importância da Etiópia nesse contexto. A expectativa é que essa mostra inspire novas pesquisas e diálogos sobre a evolução e a herança comum da humanidade.