O LinkedIn implementou novas regras para limitar o alcance de perfis que utilizam automação ou esquemas de interação forçada para gerar engajamento falso. A atualização, identificada pelo portal Social Media Today, visa combater práticas como bots que publicam comentários genéricos em massa e os ‘pods de engajamento’, que manipulam o algoritmo da rede social. Essa mudança surge em resposta às crescentes reclamações dos usuários sobre a deterioração da qualidade das discussões na plataforma, que se tornaram saturadas por interações artificiais, conhecidas como ‘AI Slop’.
A nova política inclui uma cláusula que permite ao LinkedIn restringir a visibilidade de comentários gerados por ferramentas de automação. Essa abordagem visa restaurar a credibilidade da plataforma, que tem enfrentado desafios devido ao aumento do conteúdo sintético. O LinkedIn não está sozinho nessa luta; outras plataformas como Wikipédia, YouTube e Facebook também adotaram medidas semelhantes para combater o engajamento artificial, refletindo uma tendência mais ampla entre as big techs.
As implicações dessa decisão podem ser significativas, não apenas para a qualidade das interações no LinkedIn, mas também para a forma como os usuários e empresas abordam o engajamento nas redes sociais. À medida que mais plataformas endurecem suas políticas contra práticas desleais, espera-se que haja uma mudança na dinâmica de como o conteúdo é criado e compartilhado online, priorizando a autenticidade em detrimento da quantidade.