Os irmãos Lyle e Erik Menendez, que cumprem pena por assassinarem os pais em 1989, tiveram sua liberdade condicional negada na Califórnia. A decisão foi anunciada pelo Departamento de Correções e Reabilitação após audiências que se estenderam por mais de 11 horas, onde os comissários avaliaram o risco que representariam ao público caso fossem libertados. Ambos os irmãos poderão solicitar a liberdade condicional novamente em três anos, mas suas tentativas anteriores foram prejudicadas por comportamentos inadequados durante o encarceramento.
Os Menendez foram condenados por homicídio de primeiro grau em um caso que atraiu intensa atenção da mídia nacional. Eles alegaram ter agido em legítima defesa após anos de abuso por parte do pai e da mãe, mas os promotores argumentaram que os assassinatos foram motivados pela ganância. A comissária de liberdade condicional, Julie Garland, destacou a natureza insensível dos crimes e as tentativas de Lyle de encobrir seu papel como fatores que influenciaram a decisão de negação da liberdade condicional.
O caso voltou a ganhar notoriedade após o lançamento da série “Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais” na Netflix em 2022. Os irmãos, que estão presos desde março de 1990, tiveram suas sentenças reduzidas para 50 anos de prisão perpétua, tornando-os elegíveis para liberdade condicional após cumprirem metade da pena. O apoio familiar durante as audiências não foi suficiente para convencer os comissários sobre a possibilidade de reintegração dos irmãos à sociedade.
