Os irmãos Lyle e Erik Menendez, encarcerados por 35 anos pelo assassinato de seus pais em 1989, tiveram suas solicitações de liberdade condicional negadas na Califórnia. A decisão foi anunciada pelo Departamento de Correções e Reabilitação da Califórnia, após audiências que duraram mais de 11 horas, onde os comissários avaliaram o risco que os irmãos representariam se fossem libertados. Ambos poderão solicitar a liberdade condicional novamente em três anos, mas a natureza brutal do crime e o histórico de comportamento dos irmãos continuam a ser fatores determinantes nas decisões judiciais.
Os Menendez foram condenados por homicídio de primeiro grau após confessarem ter atirado em seus pais, José e Kitty Menendez, com espingardas enquanto assistiam à televisão. Embora aleguem ter agido em legítima defesa devido a abusos sofridos, os promotores argumentaram que os assassinatos foram motivados pela ganância. Durante as audiências, a comissária Julie Garland destacou preocupações sobre traços de personalidade antissociais e violações das regras da prisão, como o uso de celulares contrabandeados.
O caso dos irmãos Menendez voltou a ganhar notoriedade com o lançamento da série “Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais” na Netflix em 2022, reavivando o interesse público sobre os detalhes do crime e suas consequências. Com suas sentenças reduzidas para 50 anos de prisão perpétua, os irmãos permanecem sob vigilância enquanto a sociedade debate questões de justiça e reabilitação. O impacto desse caso continua a ressoar na cultura popular e no sistema judicial americano.