Sther Barroso dos Santos, uma jovem de 20 anos, foi espancada até a morte durante um baile funk em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no dia 20 de agosto de 2025. O atestado de óbito revela que a causa da morte foi hemorragia subaracnóide, traumatismo craniano e politraumatismo. A tragédia gerou comoção entre amigos e familiares, que se despediram da jovem em um velório marcado por pedidos de justiça.
Durante o velório, Carina Couto, mãe de Sther, expressou sua dor e indignação, clamando por justiça e temendo que o caso não seja punido. A família também alega que Sther foi vítima de estupro antes de sua morte. O principal suspeito do crime é Bruno da Silva Loureiro, conhecido como Coronel, chefe do tráfico no Muquiço, que está foragido e possui 12 mandados de prisão em aberto. A irmã de Sther lamentou a perda nas redes sociais, destacando os sonhos interrompidos da jovem.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso, que se insere em um contexto alarmante: apenas no primeiro semestre deste ano, 49 mulheres foram vítimas de feminicídio no estado do Rio de Janeiro. A brutalidade do crime e a impunidade associada à violência contra as mulheres levantam questões urgentes sobre segurança e justiça na região, refletindo uma realidade que precisa ser urgentemente enfrentada pela sociedade e pelas autoridades competentes.