O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, fará sua primeira visita à China em seis anos para participar de um desfile militar na próxima quarta-feira, 4 de setembro. No evento, ele se reunirá com um grande grupo de líderes mundiais pela primeira vez desde que assumiu o cargo em 2011, incluindo o presidente russo, Vladimir Putin. Essa reunião sublinha o alinhamento tripartido entre Pequim, Moscou e Pyongyang, especialmente diante das iniciativas dos EUA para fortalecer suas alianças com a Coreia do Sul e o Japão.
A visita de Kim foi oficialmente convidada pelo presidente chinês Xi Jinping e ocorrerá durante as comemorações do 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, que também marcam a resistência da China contra as agressões japonesas. O Ministério das Relações Exteriores da China confirmou que Kim estará entre os 26 líderes estrangeiros presentes no desfile, o que ressalta a importância do evento no cenário internacional atual.
As implicações dessa visita são significativas, pois refletem uma estratégia conjunta entre a Coreia do Norte e seus aliados em um momento de crescente tensão geopolítica. A presença de líderes como Putin e Kim em um evento simbólico pode indicar um fortalecimento das relações entre esses países, desafiando a influência dos Estados Unidos na região e potencialmente alterando o equilíbrio de poder na Ásia.
