A Justiça de São Paulo decidiu, neste sábado (30), manter a prisão dos empresários Maurício Silveira Zambaldi e José Ricardo Ramos, acusados de financiar um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para assassinar o promotor Amauri Silveira Filho, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). O ataque não foi consumado, mas as autoridades consideram os dois empresários como peças-chave na operação criminosa.
Durante a audiência de custódia, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou que não houve irregularidades nas prisões. Além disso, um mandado de prisão foi expedido contra Sérgio Luiz de Freitas Filho, conhecido como Mijão, chefe da “ala da morte” do PCC, que estaria foragido possivelmente na Bolívia, gerenciando atividades ilícitas da facção.
As investigações indicam que Zambaldi e Ramos financiaram a compra de veículos e armas para o plano, além de monitorar a rotina do promotor. O objetivo era interromper investigações sobre corrupção e tráfico que envolviam o PCC. O caso destaca a crescente preocupação com a influência do crime organizado em ações judiciais e a segurança dos profissionais do direito.