A Justiça do Maranhão decidiu manter a prisão preventiva do prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), acusado de assassinar o policial militar Geidson Thiago da Silva durante uma vaquejada em Trizidela do Vale, em julho deste ano. A decisão foi proferida pelo juiz Luiz Emilio Braúna Bittencourt Júnior, que rejeitou o pedido de revogação da prisão feito pela defesa, que alegava que o prefeito era réu primário e possuía bons antecedentes.
O inquérito policial concluiu que João Vitor disparou contra a vítima pelas costas após uma discussão sobre a intensidade dos faróis de seu carro. O Ministério Público do Maranhão se manifestou contra a soltura do prefeito, ressaltando a gravidade das circunstâncias do crime. Além disso, o juiz determinou a retirada de postagens em redes sociais que poderiam ofender a dignidade da vítima, conforme a Lei Mariana Ferrer.
O caso levanta preocupações sobre a segurança pública e a responsabilidade de autoridades locais em situações de violência. Com a manutenção da prisão, as investigações continuam e o Ministério Público deverá se pronunciar sobre o pedido de habilitação de assistente de acusação nos próximos dias, enquanto João Vitor permanece detido em uma cela individual em São Luís.