A Justiça dos Estados Unidos negou, nesta quinta-feira (21), o pedido de liberdade condicional de Erik Menéndez, condenado em 1996 pelo assassinato de seus pais, José e Kitty Menendez. A audiência ocorreu em San Diego, onde Erik foi avaliado por uma comissão do Departamento de Serviços de Correções e Reabilitação da Califórnia por videoconferência. A decisão se seguiu à redução de sua pena, que agora permite a possibilidade de condicional após 50 anos de reclusão.
Os irmãos Menéndez, que estão presos há 35 anos, foram condenados à prisão perpétua sem possibilidade de condicional. O promotor público do Condado de Los Angeles, Nathan Hochman, se opôs à liberdade condicional, alegando que os irmãos não aceitaram plenamente a responsabilidade pelos crimes. A defesa argumentou que agiram em legítima defesa após anos de abuso sexual por parte do pai, mas essa narrativa foi rejeitada pelo júri na época.
Embora a audiência tenha gerado expectativa sobre a possibilidade de liberdade, Erik Menéndez não será liberado imediatamente. O processo pode durar até quatro meses, e a decisão final ficará a cargo do governador Gavin Newsom. O caso continua a atrair atenção pública e apoio, especialmente após o lançamento recente de um documentário sobre os irmãos Menéndez.