A Justiça dos Estados Unidos negou, em 21 de agosto de 2025, o pedido de liberdade condicional de Erik Menendez, que cumpre pena por ter assassinado os pais em 1996. A audiência foi realizada em San Diego, onde Erik foi avaliado por uma comissão do Departamento de Serviços de Correções e Reabilitação da Califórnia. Durante a videoconferência, ele e seu irmão Lyle, que também foi condenado, não demonstraram emoção, embora tenham rido ao ouvir sobre o desempenho acadêmico de Erik.
Os irmãos Menendez foram condenados à prisão perpétua sem possibilidade de condicional pelo assassinato do pai, José Menendez, e da mãe, Kitty Menendez, em 1989, em Beverly Hills. A defesa argumentou que agiram em legítima defesa após anos de abuso sexual por parte do pai, enquanto a acusação sustentou que o crime foi motivado pela busca de uma herança milionária. O caso continua a atrair atenção pública, especialmente após o lançamento recente de um documentário sobre os eventos.
A decisão da Justiça reflete a complexidade do caso e as opiniões divergentes sobre a responsabilidade dos irmãos. O promotor Nathan Hochman expressou sua oposição à liberdade condicional, afirmando que eles nunca aceitaram plenamente a culpa pelos assassinatos. Com a audiência de Lyle agendada para o dia seguinte, as implicações dessa decisão podem influenciar futuros pedidos de liberdade condicional e o debate sobre justiça e reabilitação nos Estados Unidos.