A Justiça do Rio Grande do Sul negou o pedido de Andressa Urach para anular as doações que fez à Igreja Universal do Reino de Deus. A decisão, proferida pela juíza Karen Rick Danilevicz Bertoncello, da 13ª Vara Cível de Porto Alegre, ocorreu em 11 de agosto de 2025, e considerou que as contribuições foram feitas de forma voluntária e consciente, sem evidências de coação. Urach alegou ter doado cerca de R$ 2 milhões à igreja, mas a magistrada destacou que o valor restante de R$ 1,8 milhão era suficiente para sua subsistência.
A biografia de Urach, lançada em 2015, detalha sua trajetória marcada por fama e vícios, e a influenciadora argumenta que as doações a levaram à ruína financeira e agravaram seu estado emocional. A juíza rejeitou a tese de doação universal e considerou improcedentes os pedidos de indenização por danos materiais e morais. Com a decisão, Urach foi condenada ao pagamento de honorários advocatícios fixados em 10% sobre o valor atualizado da causa.
Urach manifestou descontentamento com a decisão judicial, considerando-a um “estelionato da fé” e prometeu recorrer. Ela enfatizou que sua luta é representativa para muitos que se sentem enganados por instituições religiosas. A Igreja Universal negou qualquer tipo de pressão sobre os fiéis e reafirmou que as doações são feitas por livre iniciativa durante cultos e campanhas religiosas.
