O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) determinou a reintegração de Renata Albuquerque, uma das quatro servidoras concursadas da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), demitidas no final de julho sem a devida justificativa. A decisão, proferida pela juíza Ana Maria Aparecida de Freitas, foi motivada pela ausência de um processo formal que avaliasse as demissões e pela existência de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que investiga práticas irregulares da empresa.
Renata, que é membro da Comissão Interna de Prevenção a Acidentes e Assédio (Cipa), possui estabilidade no emprego até setembro de 2026. A juíza enfatizou que a demissão não seguiu os procedimentos legais exigidos, o que caracteriza uma violação dos direitos trabalhistas. A decisão exige que a Copergás reintegre a funcionária em até 24 horas, sob pena de multa diária de R$ 1 mil.
A reintegração de Renata Albuquerque representa uma vitória significativa para os trabalhadores da Copergás, que ainda enfrentam incertezas após as demissões. O sindicato que representa os funcionários celebrou a decisão, ressaltando a arbitrariedade das demissões. Enquanto isso, três outros colegas de Renata continuam lutando na justiça pela sua reintegração, em um contexto onde a empresa planeja investimentos significativos na ampliação da rede de distribuição de gás em Pernambuco.