A Justiça da Colômbia decidiu soltar o ex-presidente Álvaro Uribe, que havia sido condenado a 12 anos de prisão por corrupção passiva e fraude processual. A decisão foi divulgada pelo Tribunal Superior de Bogotá no dia 19 de agosto de 2025, permitindo que Uribe permaneça em liberdade enquanto um recurso apresentado por sua defesa é analisado. Desde 1º de agosto, o ex-líder colombiano cumpria pena em prisão domiciliar em Medellín.
Uribe, que ocupou a presidência da Colômbia entre 2002 e 2010, era alvo de investigações desde 2012, acusado de manter ligações com grupos paramilitares formados na década de 1980 para combater guerrilhas de esquerda. As acusações incluem a pressão sobre ex-integrantes dessas milícias para que mudassem depoimentos que o ligavam a atividades ilegais.
A soltura de Uribe pode ter implicações significativas para a política colombiana, especialmente em um contexto onde sua figura polariza opiniões. A decisão também levanta questões sobre a influência do sistema judicial no país e a relação entre política e justiça, em meio a um cenário já conturbado pela violência e pela luta contra a corrupção.