Os juros futuros no Brasil abriram em alta nesta terça-feira, 26 de agosto de 2025, após o IPCA-15 indicar uma deflação menor do que a esperada, com uma queda de 0,14% em agosto. Este resultado ficou acima da mediana das estimativas do Projeções Broadcast, que previa uma retração de 0,21%. Às 9h07, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subiu para 13,975%, enquanto as taxas para janeiro de 2029 e janeiro de 2031 também apresentaram aumentos significativos.
O cenário econômico se torna mais complexo com o recuo do dólar ante o real, que atua como um contraponto às altas nas taxas de juros. A deflação menor pode sinalizar pressões inflacionárias futuras, levando o Banco Central a considerar ajustes em sua política monetária. As expectativas do mercado permanecem voláteis, refletindo a incerteza sobre a trajetória da inflação e os impactos nas taxas de juros nos próximos meses.
As elevações nas taxas de DI indicam uma resposta imediata do mercado às novas informações sobre a inflação, sugerindo que os investidores estão se preparando para possíveis mudanças na política monetária. A interação entre a deflação e o comportamento do dólar poderá influenciar as decisões futuras do Banco Central e a confiança dos investidores na economia brasileira.