O Tribunal do Júri de Vitorino Freire, no Maranhão, inicia nesta terça-feira (5) o julgamento de Gonçalo de Sousa Silva, acusado de envolvimento na morte da empresária Hilda Ferreira, ocorrida em março de 2020. O crime, que chocou a comunidade local, resultou em um planejamento meticuloso por parte dos réus, que temiam a denúncia de um roubo à residência da vítima.
Após o assassinato, Gonçalo fugiu e permaneceu foragido por quase quatro anos, sendo capturado em janeiro de 2024 em uma área rural de Cocal de Telha, Piauí. Durante sua prisão, ele foi encontrado vivendo em condições precárias e utilizando um nome falso. Em depoimento, Gonçalo admitiu ter participado da ocultação do corpo de Hilda, ao lado de Franciane Lima da Rocha e Mailson Regis da Silva Fontenele, já condenados pelo homicídio.
As investigações revelaram que Hilda foi atraída até a casa de Franciane, onde foi rendida e morta por asfixia. O corpo da empresária, que nunca foi encontrado, foi supostamente transportado de moto e descartado no rio Grajaú. Franciane e Mailson cumprem pena de mais de 25 anos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, enquanto Gonçalo enfrenta agora o julgamento por sua participação no crime.