A estudante Juliana Garcia, de 35 anos, foi homenageada com a Comenda Maria da Penha em uma sessão solene na Câmara Municipal de Natal (RN), após ter sido agredida com 61 socos pelo ex-namorado Igor Eduardo Pereira Cabral, que está preso e é réu por tentativa de feminicídio. Durante a cerimônia, Juliana declarou que está “se reerguendo” e que o reconhecimento simboliza sua resistência e sobrevivência diante da violência extrema que sofreu. Ela ressaltou a importância do acolhimento para mulheres que enfrentam situações semelhantes e fez um apelo à sociedade para que ofereça apoio sem julgamentos. Apesar das sequelas das agressões, Juliana planeja voltar a estudar e trabalhar, além de utilizar sua história para inspirar e ajudar outras mulheres a superarem ciclos de violência.