Nesta quinta-feira (7), o Fórum Juiz José Elias Monteiro Lopes, em Marabá, será o palco do julgamento de Willian Araújo Sousa, acusado de feminicídio e ocultação de cadáver. O caso, que atraiu atenção nacional em 2024, envolve a morte da tatuadora Flávia Alves Bezerra, de 25 anos, cujo desaparecimento gerou comoção em todo o sudeste do Pará. O júri popular contará apenas com Will Sousa como réu nesta fase, enquanto sua companheira, Deidyelle de Oliveira Alves, e o irmão dela, Dayvid Oliveira, permanecem sob investigação.
Flávia foi vista pela última vez na madrugada de 15 de abril de 2024, quando entrou no carro de Will após sair de um bar no Núcleo Nova Marabá. O desaparecimento foi registrado dois dias depois, levando a Polícia Civil a iniciar investigações que culminaram na Operação Anástasis, resultando na prisão de Will e Deidyelle em 25 de abril. O corpo da jovem foi encontrado em uma cova rasa na zona rural entre Jacundá e Nova Ipixuna, com a causa da morte confirmada como estrangulamento.
O inquérito policial, concluído em agosto de 2024, resultou em denúncias contra Willian Sousa por homicídio qualificado, feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual. Deidyelle enfrenta acusações de ocultação de cadáver e fraude, mas está em liberdade desde maio. O caso continua a gerar forte repercussão nas redes sociais e em manifestações públicas que clamam por justiça para Flávia.