O julgamento de Adenilson Vitor Cougo, de 35 anos, acusado de assassinar sua namorada grávida, Thaís Alves Carolina, de 16 anos, em 2010, em Três Pontas, Minas Gerais, foi adiado pela quarta vez. O Tribunal do Júri, que estava agendado para a manhã desta quinta-feira (7), foi transferido para 28 de agosto, conforme informado pela família da vítima.
Cougo enfrenta a acusação de homicídio qualificado, com a polícia relatando que ele confessou ter cometido o crime após descobrir que Thaís estava grávida de outro homem. O corpo da jovem foi encontrado mais de uma semana após o crime, preso a galhos no Ribeirão da Espera. O réu alegou ter contado com a ajuda de um irmão e de outra adolescente na execução do ato.
O adiamento do julgamento, que já se arrasta por 15 anos, frustra a família de Thaís. A irmã da vítima, Michele Vitar, expressou sua indignação, afirmando que a família aguarda por justiça há mais de uma década e se sente angustiada com a lentidão do processo. O advogado de defesa de Cougo solicitou mais tempo para estudar o caso, alegando que foi contratado apenas dois dias antes do julgamento.
Além do processo de homicídio, Cougo foi preso novamente na terça-feira (5) por supostamente atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas. Durante a abordagem policial, ele tentou fugir, colidindo com uma viatura e sendo detido após resistência. O réu nega as acusações e afirma que os verdadeiros responsáveis pelo crime seriam os menores de idade que o acompanharam na época.