Na sexta-feira, a juíza federal Jia Cobb bloqueou a administração Trump de expandir a deportação acelerada de imigrantes ilegais, afirmando que os riscos associados à aplicação dessa medida em áreas internas dos Estados Unidos são elevados e podem afetar estrangeiros que não são elegíveis. A decisão, proferida em Washington, D.C., impede o uso de remoções expeditas para imigrantes que receberam status de liberdade condicional. Em sua opinião de 48 páginas, Cobb não questionou a constitucionalidade da lei de remoção expeditada, mas destacou que o governo deve garantir o devido processo para aqueles que vivem no interior do país e que não estavam sujeitos a essa medida anteriormente.
Cobb já havia bloqueado temporariamente os esforços da administração Trump para expandir as deportações aceleradas de imigrantes que entraram legalmente nos EUA sob liberdade condicional humanitária. As deportações expeditas permitem que as autoridades federais removam alguém do país sem a necessidade de uma audiência judicial prévia. Essa prática tem sido um dos principais pilares da campanha do ex-presidente Donald Trump, que pressionou as autoridades de imigração a intensificarem as deportações.
A decisão da juíza pode ter implicações significativas nas políticas de imigração da administração Trump, especialmente em um momento em que há uma pressão crescente para aumentar as deportações. A Fox News Digital entrou em contato com a Casa Branca e o Departamento de Segurança Interna para comentários sobre a decisão. A Associated Press também contribuiu para este relatório.