Vitor Ramos, um judoca autista de 18 anos do Distrito Federal, enfrentou um grande desafio ao quase ser desclassificado do Open Sul-Americano de Judô Inclusivo em Buenos Aires, após a Latam extraviar sua mala contendo o quimono. A bagagem foi finalmente entregue em seu hotel na madrugada de sábado, permitindo que o atleta participasse da competição que começou na sexta-feira e se estende até domingo.
A situação se agravou quando Vitor chegou à Argentina e não recebeu sua mala, o que gerou uma crise de ansiedade. Sua mãe, Flávia Virgínia, relatou a aflição da família e a solidariedade recebida, que possibilitou que Vitor competisse com um quimono emprestado por um dos técnicos do evento. A entrega da mala às 4h05 foi celebrada como uma vitória, destacando a importância do apoio comunitário em momentos críticos.
O episódio levanta questões sobre a responsabilidade das companhias aéreas em relação ao tratamento de passageiros com necessidades especiais. Flávia enfatizou a falta de cuidado com a bagagem identificada com o símbolo do autismo e a necessidade de maior sensibilidade em situações que envolvem pessoas com transtornos de ansiedade. A experiência de Vitor e sua família ressalta a importância da empatia e da atenção às necessidades individuais em eventos esportivos.