Mais de 1,5 milhão de jovens entre 18 e 25 anos renegociaram dívidas nos primeiros sete meses de 2025, segundo levantamento da Serasa. Esse número representa um aumento de 49% em comparação ao mesmo período do ano anterior, evidenciando a fragilidade financeira dessa faixa etária, que lida com o fácil acesso ao crédito e a instabilidade no mercado de trabalho.
O professor Ricardo Teixeira, coordenador do MBA de Gestão Financeira da FGV, destaca que a facilidade de crédito, especialmente com o empréstimo consignado, atrai jovens que ainda não enfrentaram a necessidade de renegociar. Além disso, a volatilidade do mercado de trabalho tem dificultado a manutenção de uma renda estável, levando muitos a acumular dívidas.
Os especialistas recomendam cautela ao renegociar dívidas, pois a pressa pode resultar em acordos desfavoráveis. É essencial analisar cada detalhe antes de assinar um novo contrato e garantir que as parcelas caibam no orçamento. A educação financeira é fundamental para evitar armadilhas e promover uma gestão mais saudável das finanças pessoais entre os jovens.