Lucas Henrique Martins, um jovem de 21 anos, sofreu queimaduras de água viva enquanto mergulhava na Praia do Boqueirão, em Santos, litoral de São Paulo, no último sábado (23). Ele relatou que a experiência, embora dolorosa, foi única e decidiu tatuar o animal no local da queimadura. O vídeo de sua história viralizou, acumulando mais de um milhão de visualizações na internet.
Durante o mergulho, Martins esbarrou na água viva e sentiu uma dor intensa. Após o incidente, ele tentou aliviar a dor esfregando o braço e lavando-o com água gelada, embora esse procedimento não seja recomendado. Recebeu ajuda de uma técnica de enfermagem que aplicou soro fisiológico e pomada calmante, mas a dor persistiu até o dia seguinte. O jovem também buscou orientação do Corpo de Bombeiros sobre como monitorar o ferimento.
Especialistas em biologia marinha alertam que as águas vivas são comuns na região durante o inverno e recomendam cuidados específicos após o contato. Eles enfatizam a importância de não coçar a área afetada e sugerem o uso de vinagre para neutralizar os efeitos da queimadura. Em casos mais graves, é fundamental procurar atendimento médico imediato para evitar complicações.