Na terça-feira (26), em Cuiabá, a jornalista Angélica Gomes relatou ter sido agredida por um policial militar aposentado enquanto cobria um acidente de trânsito na Avenida Miguel Sutil. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Angélica afirmou que o policial derrubou sua câmera e a agrediu com um soco no rosto. O boletim de ocorrência indica que, antes da agressão, o policial colidiu seu carro três vezes contra outro veículo e atropelou um motociclista, que foi socorrido e levado ao Hospital Municipal de Cuiabá.
O registro policial também menciona que o agente apresentava comportamento alterado e fez ameaças, afirmando que, se estivesse armado, “mataria todos ali”. Apesar da gravidade das ações, o teste do bafômetro realizado no policial não detectou álcool em seu sangue. O caso foi encaminhado para a Central de Flagrantes, levantando questões sobre a conduta de policiais e a segurança dos jornalistas em campo.
Esse incidente ressalta a necessidade de uma discussão mais ampla sobre a proteção dos profissionais de imprensa e a responsabilidade dos agentes de segurança pública. A agressão não apenas compromete a liberdade de expressão, mas também expõe os riscos enfrentados por jornalistas ao cobrir eventos que envolvem autoridades.