A jornalista da Associated Press, Mariam Adu Dagga, foi morta em um ataque a um hospital em Gaza na última segunda-feira, 25 de agosto. Antes de sua morte trágica, ela escreveu uma carta emocionante para seu filho de 13 anos, que foi lida pelo embaixador da Argélia na ONU, Amar Bendjama, durante uma reunião na quarta-feira, 27. Na mensagem, Mariam expressou seu amor e desejos para o futuro do filho, pedindo que ele nunca a esquecesse e se tornasse um homem responsável e talentoso.
O ataque ao hospital em Khan Younis resultou na morte de ao menos 20 pessoas, incluindo cinco jornalistas. As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que o ataque tinha como alvo uma câmera supostamente utilizada pelo Hamas para monitorar atividades israelenses. O embaixador da Argélia destacou a importância da mensagem de Mariam e a dor causada pela perda de vidas inocentes em meio ao conflito.
As implicações desse ataque são profundas, levantando questões sobre a segurança dos jornalistas em zonas de conflito e a proteção de civis em áreas de combate. A comunidade internacional continua a reagir ao incidente, com condenações e apelos por responsabilidade. O caso ressalta a urgência de um diálogo mais amplo sobre a situação em Gaza e a necessidade de proteger aqueles que buscam relatar a verdade em meio à violência.