João Campos, atual prefeito de Recife e destacado membro do PSB, está reforçando sua parceria com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a visita deste a Pernambuco. A estratégia de Campos se destaca especialmente pela ausência da governadora Raquel Lyra, do PSD, que estava em compromissos no sertão e não pôde se encontrar com o presidente na capital pernambucana. Essa situação ocorre em um momento crítico, já que Campos pode ser um concorrente direto de Lyra nas próximas eleições.
A ausência de Raquel Lyra gerou um clima de tensão política, especialmente considerando que a governadora enfrenta uma CPI na Assembleia Legislativa. Para representá-la na visita de Lula, sua vice foi designada, o que causou estranhamento entre os aliados de Campos, que esperavam uma presença mais ativa da líder do PSD. Campos, por sua vez, reafirma sua lealdade a Lula e busca consolidar sua posição política em Pernambuco, onde pesquisas recentes indicam que ele possui 56% das intenções de voto, em contraste com os 28% de Raquel.
As implicações dessa dinâmica são significativas para o cenário político do estado. A crescente popularidade de Campos pode alterar as estratégias eleitorais e a relação entre os partidos envolvidos. À medida que se aproxima o período eleitoral, a aliança entre Campos e Lula poderá influenciar não apenas as eleições municipais, mas também a configuração política em Pernambuco nos próximos anos.