O jornalista Jim Acosta, ex-âncora da CNN, gerou controvérsia ao entrevistar um avatar de inteligência artificial de Joaquin Oliver, um jovem de 17 anos que foi morto no massacre da escola de Parkland, na Flórida, em 2018. O episódio, publicado em seu canal no YouTube, apresenta a recriação digital de Joaquin, feita pelos pais, que inclui voz e movimentos gerados por IA.
Durante a entrevista, Acosta questiona o avatar sobre sua experiência e as causas da violência armada. Joaquin, representado digitalmente, enfatiza a importância de discutir o tema para promover um futuro mais seguro. Ele sugere que a solução envolve leis de controle de armas mais rigorosas, apoio à saúde mental e engajamento comunitário.
A iniciativa, que visa homenagear Joaquin em seu 25º aniversário, gerou reações mistas nas redes sociais. Enquanto alguns elogiam a abordagem inovadora, outros levantam preocupações éticas sobre a utilização de IA para 'ressuscitar' figuras falecidas. O pai de Joaquin, Manuel Oliver, defendeu Acosta e a utilização da tecnologia, afirmando que a verdadeira indignação deve ser direcionada à epidemia de violência armada nos Estados Unidos.
O uso de inteligência artificial para recriar pessoas falecidas tem se tornado uma prática crescente, gerando debates sobre suas implicações éticas e emocionais. Casos semelhantes incluem a recriação de artistas e a interação com avatares de entes queridos, levantando questões sobre o luto e a memória na era digital.