A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) permanece detida em um presídio na região de Roma, Itália, após ser presa na última terça-feira (29). O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Advocacia-Geral da União (AGU) inclua no pedido de extradição da parlamentar um registro sobre o caso de perseguição armada que ela enfrenta no Brasil.
Zambelli passou por audiência de custódia na sexta-feira (1º) e aguardará a decisão sobre sua extradição enquanto cumpre pena na Itália. A deputada é ré no STF por ter sacado uma arma e ameaçado um apoiador do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em São Paulo, no dia anterior ao segundo turno das eleições de 2022.
Além disso, Zambelli já foi condenada a 10 anos de prisão por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O pedido de extradição formalizado pelo Brasil visa assegurar que a parlamentar cumpra suas penas em território nacional. O ministro Alexandre de Moraes determinou que a AGU tome as providências necessárias para a extradição, enquanto o advogado de Zambelli se comprometeu a lutar contra o processo de extradição.