Na madrugada deste domingo, 25, Israel intensificou os bombardeios nos arredores da Cidade de Gaza, resultando na morte de 63 pessoas, conforme o Ministério da Saúde local. Os ataques visam desmantelar túneis do Hamas e consolidar o controle da região, já devastada por quase dois anos de conflito. Testemunhas relataram explosões constantes em bairros como Zeitoun e Shejaia, enquanto a população civil enfrenta uma crise humanitária sem precedentes.
A ofensiva ocorre em meio a um plano de cessar-fogo proposto que prevê uma trégua de 60 dias e a libertação de reféns, mas enfrenta críticas de organizações humanitárias e da comunidade internacional. O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, foi alertado sobre os riscos que a tomada da Cidade de Gaza representa para a vida dos reféns sequestrados pelo Hamas. Apesar disso, o governo israelense reafirma sua determinação em prosseguir com os ataques até que o Hamas aceite suas condições.
Enquanto isso, milhares de palestinos tentam fugir da violência, mas muitos se veem sem opções devido à falta de recursos. A ONU alerta que a fome se espalha pela região, com mortes por desnutrição aumentando drasticamente. A situação se agrava à medida que Israel limita a chegada de ajuda humanitária, desafiando as avaliações sobre a gravidade da crise alimentar em Gaza.