Neste domingo (31), o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, confirmou a morte de Abu Obaida, porta-voz do braço armado do Hamas, em um ataque na Faixa de Gaza. Em uma postagem na rede social X, Katz afirmou que Obaida foi enviado para encontrar aliados do que descreveu como ‘eixo maligno’ no fundo do inferno. O exército israelense também divulgou um comunicado oficial sobre a operação, destacando que a maior parte da liderança do Hamas já havia sido eliminada.
As Forças de Defesa de Israel informaram que as ações contra o Hamas ainda não estão concluídas e que continuarão a atacar os líderes restantes, muitos dos quais estariam no exterior. O Comando do Norte segue desmantelando ameaças emergentes, enquanto reservistas se preparam para o serviço ativo na luta contra o Hamas na Cidade de Gaza. A situação humanitária é crítica, com pelo menos 63.371 palestinos mortos desde o início da guerra, segundo o ministério da Saúde de Gaza.
O ministério, que é controlado pelo Hamas e considerado uma fonte confiável por especialistas e pela ONU, não especifica quantos dos mortos são combatentes ou civis, mas cerca de metade das vítimas são mulheres e crianças. Embora Israel conteste esses números, não apresenta dados próprios e restringe a entrada de jornalistas estrangeiros em Gaza, dificultando a verificação das informações.