Israel está considerando a anexação da Cisjordânia ocupada como uma resposta ao reconhecimento de um Estado palestino por países como a França. A proposta foi discutida em uma reunião do gabinete de segurança do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que também se concentra nas operações militares em Gaza. A extensão da soberania israelense sobre a Cisjordânia, território capturado na guerra de 1967, levanta preocupações sobre as reações palestinas e internacionais.
A ideia de anexação, que pode incluir áreas específicas como o Vale do Jordão, não tem um cronograma definido e provavelmente exigirá um longo processo legislativo. O governo israelense já enfrenta críticas pela guerra em Gaza e a possibilidade de uma anexação formal pode intensificar a condenação por parte dos palestinos e da comunidade internacional. A posição dos Estados Unidos sobre o assunto permanece incerta, especialmente após promessas de reconhecimento da Palestina por vários aliados durante a Assembleia Geral da ONU.
Qualquer movimento em direção à anexação pode complicar ainda mais as relações entre Israel e os países árabes, além de impactar as negociações de paz na região. A situação é delicada, com a ONU considerando a ocupação israelense ilegal, enquanto Israel argumenta que os territórios são disputados. A pressão internacional sobre Netanyahu aumenta à medida que ele busca equilibrar as demandas internas e externas em um cenário geopolítico cada vez mais tenso.