A partir de 21 de setembro, Erik e Lyle Menendez se revezarão diante do Conselho de Liberdade Condicional da Califórnia, que decidirá se os irmãos terão a chance de deixar a prisão após mais de três décadas cumprindo pena pelos assassinatos de seus pais em 1989. Eles se tornaram elegíveis para liberdade condicional após uma reconsideração judicial em maio, um marco significativo na luta da família para reverter suas sentenças. As audiências ocorrerão separadamente: Erik nesta quinta-feira e Lyle na sexta-feira, com a decisão final ainda dependendo do governador Gavin Newsom.
O momento é crucial para os irmãos Menendez, que enfrentam uma oposição significativa do promotor público do Condado de Los Angeles, Nathan Hochman. Ele argumenta que os irmãos não assumiram total responsabilidade por seus crimes e que as evidências de abuso alegadas são escassas. Durante as audiências, o conselho avaliará se eles representam um risco para a sociedade, considerando fatores como seu comportamento durante o encarceramento e suas idades na época dos crimes, quando tinham 18 e 21 anos.
Se a liberdade condicional for concedida, a libertação dos irmãos ainda poderá ser bloqueada pela decisão do governador. A coalizão de familiares que apoia os Menendez argumenta que eles demonstraram amadurecimento e remorso ao longo dos anos, além de terem participado de programas de reabilitação. No entanto, a oposição persiste, e caso o pedido seja negado, os irmãos ainda podem buscar clemência ou um novo julgamento com base em novas evidências.