O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou uma previsão de economia de R$ 2,5 bilhões em 2026 com a adoção do Atestmed, um sistema que permite a concessão de auxílio-doença com base em análise documental médica, eliminando a necessidade de perícia presencial. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), que deve ser enviado ao Congresso até o dia 31 de agosto, destaca que essa mudança reduzirá os custos com pagamentos retroativos e diminuirá o tempo de espera para os beneficiários.
O Atestmed foi introduzido como uma estratégia do governo para controlar as despesas com benefícios previdenciários, que representam uma pressão significativa no orçamento. Embora a previsão inicial fosse economizar R$ 5,6 bilhões no primeiro ano, a economia efetiva foi de apenas R$ 3,6 bilhões devido a atrasos na implementação e greves no INSS. Para os anos seguintes, as estimativas de economia continuam a ser ajustadas, refletindo desafios na execução do novo sistema.
As implicações dessa economia são significativas para o orçamento federal, especialmente em um cenário onde as despesas previdenciárias estão sob constante escrutínio. No entanto, a eficácia do Atestmed ainda é questionada, uma vez que os resultados até agora não corresponderam às expectativas. O governo precisará monitorar de perto a implementação e os resultados futuros para garantir que as metas financeiras sejam alcançadas.