A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga o contrato do consórcio Limpa Gyn com a Prefeitura de Goiânia teve seu início adiado, conforme anunciado pelo presidente da Câmara Municipal, Romário Policarpo. Ele explicou que a CEI começará somente após os vereadores signatários escolherem seus representantes, o que não ocorrerá na próxima semana devido ao prazo solicitado pelos parlamentares. Policarpo, que não é signatário do requerimento, expressou sua oposição à CEI, defendendo que existem mecanismos de fiscalização mais eficazes.
O vereador Coronel Urzêda, um dos signatários da CEI, enfatizou que seu objetivo é melhorar os serviços de varrição e coleta de lixo, e não negociar cargos políticos. A vereadora Aava Santiago (PSDB) destacou a importância da participação do PSDB na CEI, afirmando que durante a investigação anterior da Comurg, não teve a oportunidade de questionar adequadamente os investigados. Ela expressou preocupação com a mobilização do prefeito Sandro Mabel para desarticular a CEI, questionando suas intenções em relação à investigação.
A vereadora Kátia Maria (PT) também se manifestou, afirmando que o partido garantirá sua participação na CEI assim que for instalada. Ela ressaltou que, independentemente da CEI, o Partido dos Trabalhadores já está atuando no Ministério Público e no Tribunal de Contas dos Municípios para denunciar as falhas nos serviços da Limpa Gyn. O clima político em torno da CEI reflete tensões entre a oposição e a administração municipal, levantando questões sobre a transparência e a eficácia das investigações.