Nos últimos anos, os brasileiros têm sentido no bolso os efeitos da perda do poder de compra, resultado da inflação crescente. Desde 2005, a inflação acumulada pelo IPCA foi de 196,28%, fazendo com que R$ 100 de hoje equivalham a apenas R$ 33,80 de duas décadas atrás. Apesar do aumento nominal do salário-mínimo, que passou de R$ 300 para R$ 1.518, especialistas apontam que a percepção de que tudo está mais caro é real, especialmente em itens essenciais como alimentos e transporte. A analista Maria Giulia Figueiredo destaca que a inflação não afeta todos os itens igualmente, e novos gastos, como serviços de streaming, também impactam o orçamento das famílias. Para preservar o valor do dinheiro, alternativas de investimento indexadas ao IPCA são recomendadas por especialistas, visando proteger o poder de compra diante da inflação persistente.