Incêndios florestais devastam o sul da Europa, com destaque para a Espanha e Portugal, em meio a uma onda de calor recorde. Desde o início da temporada, as chamas já consumiram mais de 8,9 mil quilômetros quadrados, resultando em quatro mortes na Espanha e duas em Portugal, além de milhares de deslocados. As autoridades locais enfrentam dificuldades para conter os incêndios, que se espalham rapidamente devido às condições climáticas adversas.
A situação é particularmente crítica na Galícia, no norte da Espanha, onde moradores têm lutado contra as chamas antes da chegada dos brigadistas. A Agência Europeia do Ambiente aponta que a quantidade de área queimada em 2025 já supera em 2,5 mil quilômetros quadrados a do mesmo período do ano anterior. O calor extremo e a vegetação abundante após uma primavera chuvosa contribuem para a intensidade dos incêndios, que também afetam países como Grécia, Turquia e Itália.
Além das perdas humanas e materiais, os incêndios florestais têm um impacto significativo nos ecossistemas e na economia europeia, com prejuízos estimados em 2,5 bilhões de euros anuais. Especialistas alertam que as mudanças climáticas agravam a situação, tornando os incêndios mais imprevisíveis e perigosos. A necessidade de ações climáticas urgentes é enfatizada para proteger populações e biodiversidade no sul da Europa.