Uma onda de calor intensa está provocando incêndios florestais de grandes proporções na Península Ibérica, resultando na evacuação de moradores em diversas regiões de Espanha e Portugal. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, visitou áreas afetadas na Galícia e em León, onde anunciou o envio de mais 500 militares para auxiliar no combate às chamas. Segundo informações oficiais, mais de 13,6 mil agentes estão envolvidos na operação, que já devastou mais de 115 mil hectares na Espanha, com a Galícia sendo a mais atingida.
Em Portugal, a situação é igualmente alarmante, com cerca de 139 mil hectares queimados, um aumento significativo em relação ao ano anterior. O governo português confirmou uma morte e vários feridos devido aos incêndios, que se espalharam rapidamente, consumindo quase metade da área devastada em apenas dois dias. Diante da gravidade da situação, Lisboa acionou o mecanismo europeu de proteção civil para receber apoio aéreo no combate aos incêndios.
As implicações desse desastre ambiental são profundas, com a necessidade urgente de um pacto de Estado na Espanha para enfrentar as mudanças climáticas. A mobilização sem precedentes das forças de segurança e a cooperação internacional destacam a gravidade da crise, enquanto as comunidades afetadas lutam para se recuperar dos danos causados pelos incêndios. A situação permanece crítica, com as autoridades monitorando as condições climáticas e os focos de incêndio.