Incêndios florestais continuam a devastar o sul da Europa, com a Espanha enfrentando uma das piores temporadas de queimadas das últimas décadas. A situação é alarmante na Galícia, onde moradores têm lutado contra as chamas antes da chegada dos brigadistas. Em Portugal, o governo pediu ajuda à União Europeia, enquanto a Espanha também recebe apoio internacional para combater os incêndios que já consumiram vastas áreas de floresta.
Até agora, mais de 8,9 mil quilômetros quadrados foram devastados pelas chamas na Europa, com a Espanha registrando quatro mortes e uma área queimada equivalente a mais que o dobro da cidade de São Paulo. O calor extremo e a vegetação abundante após uma primavera chuvosa contribuíram para a intensidade dos incêndios. Especialistas alertam que as mudanças climáticas estão exacerbando a situação, tornando os incêndios mais imprevisíveis e perigosos.
As consequências dos incêndios vão além das perdas humanas, afetando ecossistemas e gerando prejuízos econômicos significativos, estimados em cerca de 2,5 bilhões de euros anuais. À medida que o outono se aproxima, a expectativa é que a temporada de queimadas diminua, mas a imprevisibilidade do clima e o aumento da frequência dos incêndios exigem ações urgentes para proteger as populações e a biodiversidade na região.