Kilmar Abrego Garcia, um imigrante que foi deportado por engano, apresentou-se ao escritório do Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE) dos Estados Unidos em Baltimore no dia 25 de agosto de 2025. Sua deportação indevida para El Salvador o tornou um símbolo das rigorosas políticas de imigração do ex-presidente Donald Trump. Após ser libertado da custódia criminal no Tennessee, Abrego retornou à casa da família em Maryland, mas agora enfrenta a possibilidade de ser deportado novamente, desta vez para Uganda.
Abrego, de 30 anos, chegou ao escritório do ICE acompanhado por apoiadores que o incentivavam. Ele havia sido deportado para El Salvador em março, apesar de uma decisão judicial que impedia sua remoção devido ao risco de perseguição por gangues. Agora, as autoridades norte-americanas consideram deportá-lo para a Costa Rica ou Uganda, sendo este último considerado um destino muito mais perigoso.
Os advogados de Abrego tentam negociar um acordo com o governo para evitar a deportação e argumentam que ele foi alvo de perseguição seletiva por parte do governo Trump. O caso ganhou notoriedade devido à falta de ação do governo após reconhecer que sua deportação foi um erro. A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, classificou Abrego como um criminoso perigoso, enquanto seus defensores pedem a rejeição das acusações contra ele.