Os ímãs, fundamentais para a produção de motores elétricos e baterias, estão no centro da crescente tensão comercial entre China e Estados Unidos. Em uma declaração recente, o presidente Donald Trump afirmou que a China deve fornecer ímãs aos EUA ou enfrentará tarifas de até 200%. Essa situação se agrava em um contexto onde a China controla a cadeia produtiva do neodímio, um metal raro crucial para a fabricação desses componentes.
A disputa se intensificou após a China ter restringido a exportação de neodímio em resposta às tarifas impostas por Trump, o que gerou apreensão entre montadoras americanas. Enquanto isso, a indústria chinesa se destaca pela produção integrada, permitindo inovação e redução de custos. Com carros elétricos acessíveis na China, o país avança em sua estratégia global, mirando mercados como o Brasil.
As implicações dessa disputa são significativas, pois os carros chineses estão ganhando espaço em mercados emergentes enquanto o governo chinês investe em inovações como carros voadores. A expectativa é que até 2030, esses veículos estejam operando em larga escala na China, refletindo um avanço tecnológico que pode impactar diretamente a competitividade americana no setor automotivo.