Os ímãs produzidos com metais de terras raras emergiram como um elemento crucial na disputa comercial entre China e Estados Unidos. O presidente Donald Trump, em uma declaração feita na segunda-feira (25), alertou que a China precisa fornecer ímãs aos EUA ou enfrentará tarifas de 200%. Essa tensão ocorre em um contexto mais amplo de rivalidade tecnológica e comercial entre as duas potências.
A China possui as maiores reservas mundiais de neodímio, um componente vital para a fabricação de ímãs de alta potência, usados em motores elétricos e baterias. O país é o único com controle total sobre a cadeia produtiva, desde a extração do minério até a produção final dos ímãs. Em resposta às tarifas impostas por Trump, o governo chinês já restringiu a exportação desse recurso, o que gerou apreensão entre montadoras americanas que dependem dele para suas operações.
Com o mercado americano se fechando, os carros elétricos chineses estão ganhando espaço em mercados como o Brasil, onde a vice-presidente da BYD, Stella Li, destacou a importância estratégica do país. Além disso, empresas chinesas estão investindo em inovações como carros voadores, com planos ambiciosos para 2030. A situação reflete não apenas uma batalha comercial, mas também uma corrida tecnológica entre as duas nações.