O Ibovespa oscilou para baixo nesta terça-feira, 26 de agosto de 2025, após ter recuperado a marca de 138 mil pontos no dia anterior. O índice fechou em 137.771,39 pontos, com uma leve baixa de 0,18%, enquanto o giro financeiro alcançou R$ 20 bilhões. Apesar da queda semanal de 0,14%, o Ibovespa ainda apresenta um ganho de 3,53% no mês e uma alta acumulada de 14,54% no ano.
O desempenho do índice foi influenciado por uma sessão negativa para grandes empresas como Petrobras e uma reação mista entre os bancos. A leitura do IPCA-15, considerada a prévia da inflação oficial, trouxe uma deflação menor do que a esperada, frustrando as expectativas de antecipação dos cortes na Selic. Além disso, o mercado reagiu às recentes declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a diretora do Fed, Lisa Cook, que reacenderam preocupações sobre a política monetária global.
As implicações desse cenário incluem um aumento da cautela entre os investidores, refletido na cotação do dólar e na curva de juros doméstica. A expectativa de uma disputa judicial envolvendo Trump e Cook pode gerar volatilidade adicional nos mercados financeiros. Assim, o Ibovespa se mantém sob pressão, mas defende a marca dos 137 mil pontos em meio a um ambiente econômico incerto.
