O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, continua sob pressão e amplia suas perdas após alcançar a máxima histórica de 141.563 pontos em julho. Com um cenário global de aversão ao risco, investidores se mostram cautelosos, atentos ao fluxo vendedor e aos movimentos técnicos. O dólar futuro, por sua vez, apresenta uma lateralização próxima ao suporte, enquanto índices como Nasdaq e S&P 500 iniciam correções após altas significativas.
Desde a renovação de sua máxima, o Ibovespa tem operado abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, indicando um enfraquecimento na tendência de alta. O índice precisa romper a faixa entre 133.475 e 135.270 pontos para retomar a trajetória ascendente, com alvos que incluem o topo histórico e projeções mais altas. Caso a queda persista, o primeiro suporte relevante está em 131.550 pontos, com possíveis descidas até 122.530 pontos.
No mercado de câmbio, o dólar futuro mantém uma tendência de baixa, acumulando uma queda de 14,08% em 2025. Após testar a resistência de 6.656,5 pontos, o ativo fechou a última sessão a 5.581 pontos, abaixo das médias móveis. Para uma recuperação, será necessário romper a faixa entre 5.675,5 e 5.701,5 pontos, enquanto a perda da zona de suporte pode intensificar a queda, com alvos projetados em níveis mais baixos.
A Nasdaq e o S&P 500, embora tenham registrado altas significativas no ano, também enfrentam correções, operando abaixo das médias móveis. A Nasdaq, que alcançou 22.763 pontos, precisa romper os 22.672 para retomar a alta, enquanto o S&P 500, cotado a 6.238 pontos, também busca superar resistências para evitar uma correção mais acentuada.